domingo, 8 de dezembro de 2013

O MAIOR DE TODOS OS DESEJOS

O MAIOR DE TODOS OS DESEJOS

Agora que fomos introduzidos às origens da Cabalá, é hora de vermos como a Cabalá se relaciona conosco. Como muitos de vocês já devem saber, o estudo da Cabalá nos apresenta uma grande quantidade de termos estranhos, a maioria deles vem do Hebraico, alguns do Aramaico, e alguns de outras línguas, como por exemplo o Grego. Mas, eis a boa notícia: estudantes iniciantes, e mesmo intermediários, podem prosseguir com apenas uma pequena
quantidade destes termos. Apesar do fato deles significarem estados espirituais, se você os experimentar interiormente, você também descobrirá seus nomes corretos.
A Cabalá ensina sobre desejos e como satisfaze-los. Ela tem investigado a alma humana e seu desenvolvimento desde seu simples começo como uma semente espiritual, à sua culminação como a Árvore da Vida. Logo que você capturar a essência dela, você aprenderá o restante dentro de seu próprio coração.

UM TRAMPOLIM PARA O CRESCIMENTO

Vamos começar de onde terminamos o primeiro capítulo. Nós dissemos que as coisas poderiam ser ótimas se pudéssemos apenas aprender a usar nosso egoísmo diferentemente – nos aderindo uns aos outros para formarmos um único ser espiritual. Nós até aprendemos que há um meio para isto – o método da Cabalá, projetado para exatamente este propósito.
Mas se olharmos ao redor, nós podemos claramente ver que não estamos dirigidos a um futuro positivo. Nós estamos em uma crise – uma grande crise. Mesmo que não tenhamos sido prejudicados por ela, não temos garantia alguma de que permaneceremos assim. O que acontece é que não há lugar onde a crise não tenha deixado sua marca, seja em nossas vidas pessoais, nas sociedades nas quais vivemos, ou na Natureza. As crises por si só não são necessariamente negativas; elas simplesmente indicam que o estado presente das coisas se exauriu, e que é hora de passar para a próxima fase. A democracia, a revolução industrial, a revolução feminista, a física quântica, todos surgiram como resultados de crises em suas áreas. De fato, toda coisa que existe hoje é resultado de uma crise do passado.
A crise de hoje não é essencialmente diferente das anteriores; ela é, no entanto, muito mais intensa, afetando o mundo inteiro. Mas como qualquer crise, é uma oportunidade para a mudança, um trampolim para o crescimento. Se escolhêssemos corretamente, todas as dificuldades poderiam simplesmente desaparecer. Nós poderíamos facilmente providenciar alimento, água, e abrigo para o mundo inteiro.
Nós poderíamos estabelecer a paz mundial e fazer deste mundo um planeta dinâmico e próspero. Mas para que isto aconteça, nós precisamos querer fazer isto acontecer e escolhermos o que a Natureza quer que escolhamos – unidade, ao invés de nossa presente escolha de separação.
Por que, então, não queremos nos conectar? Por que estamos alienando um ao outro? Quanto mais progredimos e quanto mais conhecimento nós obtemos, mais separados nos tornamos. Nós aprendemos como construir naves espaciais, como construir robôs do tamanho de moléculas; nós deciframos todo o genoma humano. Por que então não aprendemos como ser feliz?
Quanto mais aprendermos sobre a Cabalá, mais acharemos que ela sempre nos conduz à origem das coisas. Antes de te dar qualquer resposta, ela te diz porque você está no estado presente. E já que agora você sabe a origem de sua situação, você raramente precisará de mais alguma orientação.

Neste espírito, vejamos o que temos aprendido até hoje, e talvez descobriremos porque nós ainda não descobrimos a chave para a felicidade.