terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A CABALÁ ENTRA EM CENA - O MECANISMO DA MUDANÇA


A CABALÁ ENTRA EM CENA
A Cabalá faz a sua “estréia” a cerca de 5.000 anos atrás na Mesopotâmia, numa antiga região que se localiza atualmente A Cabalá fez a sua “estréia” a cerca de 5.000 anos atrás na Mesopotâmia, numa antiga região que se localiza atualmente no Iraque. A Mesopotâmia não foi apenas à terra natal da Cabalá, mas do misticismo e de todos os ensinamentos antigos.
Naqueles dias, as pessoas acreditavam em diversos ensinamentos diferentes, na sua maioria seguindo mais de um ensinamento por vez. A astrologia, a previsão do futuro, a numerologia, a mágica, a feitiçaria, os encantos, o mau-olhado tudo isso e muito mais foi desenvolvido e floresceu na Mesopotâmia, o centro cultural do mundo antigo.
Enquanto as pessoas estavam felizes com suas crenças, elas não sentiam necessidade de mudança. As pessoas queriam saber que suas vidas estariam seguras, e o que elas precisavam realizar para fazer delas algo aprazível. Elas não estavam perguntando sobre a origem da vida, ou o mais importante, quem ou o que tinha criado as regras da vida.
À primeira vista, isto pode parecer uma diferença irrelevante. Mas na verdade, a diferença entre perguntar sobre a vida, e perguntar sobre as leis que delineiam a vida, é como a diferença entre aprender como dirigir um carro e aprender como fazer um. É um nível de conhecimento totalmente diferente.

O MECANISMO DA MUDANÇA
Desejos não aparecem simplesmente do nada. Eles formam-se inconscientemente dentro de nós e vêm à tona apenas quando se tornam algo definível, assim como, “Eu quero uma pizza.”
Antes disso, os desejos ou não são sentidos, ou quando muito, são sentidos como uma inquietação indefinida. Todos nós já experimentamos aquela sensação de querer algo, mas não saber exatamente o que é. Bem, é um desejo que ainda não amadureceu.
Platão certa vez disse, “A necessidade é a mãe da invenção,” e ele estava certo. De forma similar, a Cabalá nos ensina que a única maneira de aprendermos alguma coisa é por primeiramente querermos aprende-la. É uma fórmula bastante simples: quando queremos alguma coisa, fazemos o que for preciso para obtê-la. Nós fazemos o tempo, reunimos energia, e desenvolvemos as habilidades necessárias. Pode-se concluir que o mecanismo da mudança é o desejo.
A maneira pela qual nossos desejos desenvolvem-se tanto define quanto designa toda a história da humanidade. Conforme os desejos da humanidade desenvolveram-se, eles impulsionaram as pessoas a estudar seu meio-ambiente para que elas pudessem preencher seus desejos. Diferente de minerais, plantas, e animais, as pessoas constantemente se desenvolvem. A cada geração, e em cada pessoa, os desejos vão ficando cada vez mais fortes.

OUTRAS ROTAS - AS GRANDES PERGUNTAS

CAPITULO I

OUTRAS ROTAS
Mas os filósofos não eram Cabalistas. Por não estudarem Cabalá, eles não podiam entender integralmente a profundidade do conhecimento Cabalístico. Como resultado, o conhecimento que deveria ser desenvolvido e tratado de forma bastante específica foi desenvolvido e tratado incorretamente. Quando o conhecimento Cabalístico migrou para outras partes do mundo, onde não existiam Cabalista no momento, ele também tomou um rumo diferente.
Assim, a humanidade fez um desvio. Mesmo tendo a filosofia Ocidental incorporado partes do conhecimento Cabalístico, ela acabou tomando uma direção completamente diferente. A filosofia Ocidental gerou ciência que investigaram nosso mundo material, que percebemos com nossos cinco sentidos. Mas a Cabalá é uma ciência que estuda o que acontece além do que nossos sentidos percebem. A mudança na ênfase conduziu a humanidade na direção oposta do conhecimento original que os Cabalistas obtiveram. Esta mundança na direção levou a humanidade a um desvio do qual as conseqüências iremos explorar no capítulo seguinte.

AS GRANDES PERGUNTAS
A Cabalá tornou-se oculta a cerca de 2.000 anos atrás. A razão foi simples – não havia demanda por ela. Desde aquele tempo, a humanidade se ocupou com o desenvolvimento de religiões monoteístas, e depois, Ca ciência. Ambos foram criados para responder às questões mais fundamentais do home: “Qual é o nosso lugar no mundo, no universo?” “Qual é o propósito de nossa existência?” Em outras palavras, “Por que nós nascemos?”
Mas hoje, mais do que nunca, muitas pessoas sentem que o que oi lapidado por 2.000 anos não vai mais ao encontro de suas necessidades. As respostas providas pela religião e pela ciência não mais as satisfaze. Estas pessoas estão buscando em outra parte por respostas às mais básicas perguntas sobre o propósito da vida. Elas voltam-se a ensinamentos Orientas, a previsões do futuro, à mágica e ao misticismo. E algumas se voltam à Cabalá.
Por ter sido a Cabalá formulada para responder a estas questões fundamentais, as respostas que ela provê são diretamente relacionadas a elas. Ao tornarmos a descobrir antigas respostas sobre o sentido da vida, nós estamos literalmente emendando a ruptura que ocorreu quando nos afastamos da Cabalá e aproximamo-nos da filosofia.