CAPITULO I
Existe um bônus especial pelo altruísmo. Pode parecer que a única mudança será em colocar os outros à frente de nós mesmos, mas existem na verdade benefícios muito maiores. Quando começamos a pensar nos outros, tornamo-nos integrados a eles, e eles a nós.
Existe um bônus especial pelo altruísmo. Pode parecer que a única mudança será em colocar os outros à frente de nós mesmos, mas existem na verdade benefícios muito maiores. Quando começamos a pensar nos outros, tornamo-nos integrados a eles, e eles a nós.
Pense assim: Existem
aproximadamente 6,5 bilhões de pessoas no mundo atualmente. O que seria se, ao
invés de ter duas mãos, duas pernas, e um cérebro para controla-las, você tivesse
13 bilhões de mãos, 13 bilhões de pernas, e 6,5 bilhões de cérebros para
controla-las? Parece confuso? Na realidade não, porque todos esses cérebros
funcionariam como um só cérebro, e as mãos funcionariam como um único par de
mãos. Toda a humanidade iria funcionar como um corpo do qual as capacidades
estão aperfeiçoadas 6,5 bilhões de vezes.
Espere! Não terminamos com os
bônus! Além de nos tornarmos super-humanos, qualquer um que se torna altruísta receberá
também o mais desejável presente de todos: onisciência, ou seja, conhecimento e
lembrança totais. Porque o altruísmo é a natureza do Criador, adquirindo-o
igualamos nossa natureza com a Dele, e começamos a pensar como Ele. Nós
começamos a saber porque cada coisa acontece, quando deve acontecer, e o que
fazer se quisermos que aconteça diferentemente. Na Cabalá, esse estado é
chamado de “equivalência de forma,” e este é o propósito da Criação.
Esse estado de percepção
aperfeiçoada, de equivalência de forma, é, em primeiro lugar, o porquê de
termos sido criados. É por isso que fomos criados unidos e daí então fomos fragmentados
– para que pudéssemos nos reunir. Neste processo de união, nós aprenderemos
porque a Natureza faz o que faz, e nos tornaremos tão sábios quanto o
Pensamento que
a criou.
Quando nos unirmos com a
Natureza, nos sentiremos tão eternos e completos como a Natureza. Neste estado,
mesmo quando nossos corpos morrerem, sentiremos que continuamos a existir na
eterna Natureza. A vida e a morte físicas não mais nos afetarão porque nossa
percepção autocentrada anterior terá sido substituída por uma perfeita,
percepção altruísta. Nossas próprias vidas terão se tornado a vida de toda a
Natureza.
O MOMENTO É AGORA
O Livro do Zohar, a “Bíblia” da
Cabalá, foi escrito a aproximadamente 2.000 anos atrás. Ele declara que próximo
ao fim do século XX, o egoísmo da humanidade elevar-se-ia a uma intensidade sem
precedentes.
Como vimos anteriormente, quanto
mais queremos, mais vazios nos sentimos. Assim então, desde o fim do século XX,
a humanidade tem experimentado seu pior vazio de todos. No Livro do Zohar
também está escrito que quando o vazio for sentido, a humanidade precisará de
um meio para curá-lo e para ajudar as pessoas virem a se preencher. Então, diz
O Zohar, que o momento de apresentar a Cabalá a toda a humanidade virá como um
meio de obter preenchimento através da similaridade com a Natureza.
O processo de obtenção de
preenchimento, o Tikkun, não acontecerá de uma só vez e simultaneamente para
todos. Para um Tikkun ocorrer, a pessoa precisa querer que ele aconteça. Este é
um processo que se desenvolve a partir da vontade de cada um.
A correção começa quando a pessoa
compreende que a natureza egoísta dela é a origem de todo o mal. É uma experiência
bastante poderosa e pessoal, mas invariavelmente faz com que a pessoa queira
mudar, mudar-se do egoísmo para o altruísmo.
Como dissemos, o Criador trata a
todos nós como um ser criado único e unido. Nós tentamos alcançar nossos
objetivos egoisticamente, mas hoje estamos descobrindo que nossos problemas
apenas serão resolvidos coletivamente e de forma altruísta. Quanto mais
conscientes nos tornarmos de nosso egoísmo, mais iremos querer usar o método da
Cabalá para mudar nossa natureza para o altruísmo. Nós não fizemos isso logo
quando a Cabalá surgiu, mas nós podemos fazê-lo agora, porque agora sabemos que
precisamos fazê-lo!
Os últimos 5.000 anos da evolução
humana têm sido um processo onde há a experimentação de um método, o exame dos
prazeres que ele provê, o tornar-se desiludido com ele, e o deixa-lo por outro.
Métodos foram e vieram, mas não nos tornamos mais felizes. Agora que o método
da Cabalá surgiu, focado em corrigir o mais alto nível de egoísmo, nós não mais
precisamos trilhar o caminho da desilusão. Nós podemos simplesmente corrigir
nosso pior egoísmo através da Cabalá, e todos as outras correções virão em
seguida como um efeito dominó. Assim, durante esta correção, nós podemos sentir
preenchimento, inspiração e prazer.
RESUMINDO
A sabedoria da Cabalá (a
sabedoria da recepção) surgiu inicialmente por volta de 5.000 anos atrás,
quando os humanos começaram a perguntar sobre o propósito de sua existência. Aqueles
que a conheciam eram chamados “Cabalistas,” e tinham a resposta sobre o
propósito da vida e sobre o papel da humanidade no universo.
Mas naqueles dias, os desejos da
maioria das pessoas eram pequenos demais para se empenharem por este conhecimento.
Então quando os Cabalistas viram que a humanidade não precisava do conhecimento
deles, eles o esconderam e secretamente o prepararam para um período no qual
todos iriam estar prontos para ele. Nesse meio tempo, a humanidade cultivou
outros canais como a religião e a ciência.
Hoje, quando um número crescente de
pessoas está convencido que a religião e a ciência não provêem as respostas às
questões mais profundas da vida, elas estão começando a procurar em outra parte
por respostas. Este é o tempo pelo qual a Cabalá esperou, e é por isso que ela
está ressurgindo – para prover a resposta ao propósito da existência.
A Cabalá nos diz que a Natureza,
que é sinônima ao Criador, é completa, altruísta, e unida. Ela nos diz que precisamos
não apenas entender a Natureza, mas precisamos também querer implementar esta
maneira de existência dentro de nós mesmos.
A Cabalá também nos diz que ao
fazermos assim iremos não apenas nos igualar à Natureza, iremos entender o Pensamento
que permanece por detrás dela – o Plano Mestre. Finalmente, a Cabalá afirma que
ao entendermos o Plano Mestre, iremos nos tornar iguais ao Planejador Mestre, e
este é o propósito da Criação – igualar-se ao Criador.
http://projetoalquimia.wordpress.com/2012/03/13/kabalah/
http://projetoalquimia.wordpress.com/2012/03/13/kabalah/
Nenhum comentário:
Postar um comentário